Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Homem com H

Homem com H

Como sou muito fã de biografias, quando soube do lançamento deste, estava muito curioso em assisti-lo, mesmo não sendo fã de Ney Matogrosso (não é o estilo de música que eu consumo, mas obviamente sei o quão bom ele é). Ainda mais vendo algumas imagens e cenas do filme, pareciam ser muito bem executadas. Mas como vivo fora do Brasil, estava no aguardo deste estrear por aqui ou em algum streaming. E, graças à Netflix, pude assistir!

As diferentes fases da carreira do cantor Ney Matogrosso (Jesuíta Barbosa), desde a sua infância, passando pela adolescência e a vida adulta. Uma jornada através do tempo que acompanha um rapaz de origem humilde que quebra preconceitos e se torna um artista influente.

Filme com excelentes ambientações, muitíssimo bem representado pelo Jesuíta e um enredo cronológico. Mesmo eu não conhecendo quase nada da vida deste artista, gostei de conhecer. Valeu muito a pena e é altamente recomendado.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Sonetos de amor e de sacanagem, Gregório Duvivier. e Filme: Assassino por acaso

Dica de livro: Sonetos de amor e de sacanagem, Gregório Duvivier.


Ah, o amor ― te dirão ― é coisa séria!/ mas, depois de brincar de gato e rato,/ quem brincou já não quer pagar o pato/ e do amor só herdamos a bactéria.” Nos 48 sonetos reunidos aqui, Gregorio Duvivier visita uma ampla galeria de assuntos. Descreve a angústia e o tédio da adolescência. Comenta o noticiário, a política, o Brasil e a pandemia. Analisa a língua portuguesa, os modismos importados na Faria Lima, a pecha de preguiçoso do carioca, as manias lusitanas e os cacoetes franceses.
Há dois temas, no entanto, que se sobressaem em meio a tantos outros: o amor e o sexo, que aparecem sempre acompanhados de boas doses de niilismo, paranoia, obsessão e autoironia. São flertes que não chegam a se concretizar, ou que até se concretizam, mas não terminam exatamente como o esperado. No fim das contas, parece que o prazer, quando vem, sempre traz a reboque um inexplicável medo de morrer.
Em Sonetos de amor e sacanagem , Gregorio se apropria com maestria da forma fixa do soneto e retrata, com sua verve singular, a tragicomédia contemporânea ― feita de encontros e, sobretudo, desencontros.

“Se livro fosse remédio,/ eu tomaria esse contra o tédio/ e o folhearia a todo o tempo,/ só para aplacar o meu tormento./ O Gregorio é misto de liceu francês com Lapa./ Nele sobra humor, amor, baixaria e lábia./ Como pode um menino tão educado/ Ser, assim, tão desbocado?/ Se você, leitor, anda triste com o agora,/ leia esses poemas sem demora/ e verá que a vida tem solução,/ mesmo com as notícias da televisão.” ― Fernanda Torres

 “Os deliciosos sonetos de Gregorio ― todos (menos um) compostos em decassílabos e (quase sempre) rimados ― associam o capricho formal à informalidade e ao humor da dicção. Boa parte do humor vem das rimas inesperadas: quem, antes dele, jamais encontrou uma rima completa para ‘próstata’? Glauco Mattoso, que revivifica Gregório de Matos, tem em Gregorio Duvivier um digníssimo sucessor.” ― Paulo Henriques Britto

Fonte: Amazon

Dica de filme: Assassino por acaso

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Clown in a Cornfield (título em Português: “Palhaço Diabólico”)

Clown in a Cornfield (título em Português: “Palhaço Diabólico”)

Essa semana, não tinha nenhum filme estreando que tenha me chamado muito a atenção. Aí, vi que tinha esse e me lembrou os filmes de terror que tanto assisti nos anos 90. Vi o trailer e achei até interessante. Fui assistir e relembrar os estilo que tanto gostava, antigamente. 

A cidade de Kettle Springs, no Missouri, é famosa pelos seus extensos campos de milho e pelo palhaço Frendo, celebrado anualmente nas festividades locais. Após a morte da mãe, Quinn se muda com o pai para lá, acreditando que será o local certo para um recomeço e onde não tarda até fazer amizade com um grupo de adolescentes, incluindo Cole Hill, filho do prefeito. Mas quando várias pessoas aparecem brutalmente assassinadas, os jovens percebem que Frendo não é apenas uma figura lendária, mas uma ameaça real.

É bem ‘mais do mesmo’, mas esse até tem umas coisas mais diferentes dos tradicionais “filmes de terror de adolescentes assassinados” (mas não vou dizer o que para não dar spoiler). Deu para me divertir, é um filme curtinho, e foi ok. Quem gosta do gênero, espera passar em algum streaming, pois não tem nada de especial.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Phoenician Scheme (título no Brasil: “O Esquema Fenício”)

The Phoenician Scheme (título no Brasil: “O Esquema Fenício”)

O diretor Wes Anderson tem uma estética padronizada em seus filmes, e os atores, normalmente, atuam de uma forma muito semelhante. Vi uns curta-metragens dele, recentemente, na Netflix e achei divertido, porém sem muito senso. Vi que tinham muitos nomes famosos nesse, então resolvi conferir.

O excêntrico Zsa-zsa Korda (Benicio del Toro) é um homem de negócios de fama internacional, conhecido por ter feito fortuna na indústria de armamento e aviação, sobrevivido milagrosamente a seis acidentes aéreos e ser pai de nove filhos homens e de uma única filha, a freira Liesl.

Determinado a tornar Liesl sua única herdeira, decide prepará-la para os negócios, envolvendo-a no KordaLand e no esquema de infra-estruturas Fenício, um projeto há muito idealizado que abrange vários negócios no Médio Oriente. Para isso, terão de viajar pelo mundo, acompanhados pelo ingênuo Bjorn (Michael Cera), e lidar com empresários, empreiteiros e criminosos de índole duvidosa que tudo farão para que os seus planos falhem.

Achei o filme um pouco complicado de entender (confesso que não entendi uma parte do final), mas é até um pouco divertido. Acho que é indicado apenas para quem gosta do diretor.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Mission: Impossible - The Final Reckoning (título no Brasil: “Missão: Impossível - O Acerto Final”)

Mission: Impossible - The Final Reckoning (título no Brasil: “Missão: Impossível - O Acerto Final”)

Quando assisti a parte anterior deste filme, lembro que achei muito bom. E fiquei muito ansioso pela sequência/final. (Claro que depois de 2 anos, lembrava pouco do filme, mas re-assisti esta semana, para poder ir com todas as lembranças mais frescas na memória rs).

Uma nova arma baseada em inteligência artificial ameaça o mundo como o conhecemos. Cabe a Ethan Hunt (Tom Cruise) e à sua equipe da IMF (Impossible Mission Force) percorrer o globo para impedir que criminosos internacionais a obtenham e a usem para dominarem o mundo.

Realmente, não tem nada “de mal” para falar deste filme. Muito bom mesmo! Todas as sequências de ação, todo o roteiro, tudo muito bem feito (há algumas pequenas incoerências, mas relevemos!). Quem gosta do estilo, vá imediatamente assistir na telona! Diversão totalmente garantida!!!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em streaming. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Não é como nos filmes de Lynn Painter e Filme: Maria Callas

Dica de livro: Não é como nos filmes de Lynn Painter

Wes e Liz viveram uma história de amor inesquecível e foram juntos para a Universidade da Califórnia. Mas o universo parecia ter outros planos para eles. De uma hora para outra, a vida de Wes virou de ponta-cabeça, e ele precisou voltar para casa e tomar uma decisão inesperada: terminar com Liz.

Dois anos depois, Wes convence os treinadores, ganha outra chance no time e volta à universidade. Mais maduro e determinado, ele vai fazer de tudo para reconquistar a garota dos seus sonhos. E conta com um plano perfeito para isso.

Liz, por outro lado, não parece disposta a facilitar as coisas. Afinal, não é tão simples perdoar o garoto que partiu seu coração. Além disso, ela precisa conciliar as aulas com um emprego e um estágio superimportante, mas o reencontro com Wes abala suas certezas. E tudo fica mais complicado quando ela começa a acompanhar a equipe de beisebol para um documentário.

Só que… Liz tem um novo namorado. Então talvez seja tarde demais para Wes reconquistar a garota que ele ama. Será que os dois estão dispostos a reescrever essa história? Ou será que, na vida real, o “felizes para sempre” não é como nos filmes?

Muito aguardada pelos fãs, a sequência do best-seller Melhor do que nos filmes faz inúmeras referências às músicas da Taylor Swift e a clássicos da comédia romântica e alterna os pontos de vista entre Wes e Liz.

Fonte: Amazon

Dica de filme: Maria Callas


Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com